O bom do escritor...
É que do absurdo se consegue uma ironia
Para o amor platônico, uma esperança mesmo que vazia
Se vens a desgraça, logo partimos para poesia
Suavizamos a dor ou enaltecemos o furor
Usamos de palavras vagas, que na verdade não são tão vagas
Não criamos mundos
mostramos os nossos mundos, subalternos, escondidos, individuais
E haja interpretação, nada está esclarecido.
Sobra-se inspiração, falta decisão
Tudo subentendido
De rimas em rimas se faz, se conhece, desconhece
um autor.
Sabrina Vaz
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