As vezes fujo de mim e me desloco para o corpo de um outro
personagem. Como iria agir se não fosse a personagem principal, e sim a
coadjuvante, ou a vilã que me assombra? Mas se eu me apegar tanto a questão do outro não vivo. Carrego, contudo, um pensamento contraditório do que é certo e errado, mesmo que possivelmente já tenha a resposta, é a alteridade me assombrando. Esse liquidificador de pensamentos me dá um medo imenso de seguir e enfrentar. É uma bagunça quando a gente consulta o cérebro.
S.Vaz
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